Entenda o caso do diretor de escola que usava identidade falsa na Bahia; homem é condenado por homicídio

 Élio, ex-policial militar, usava o nome de Geraldo Dantas Silva há pelo menos 13 anos, período em que construiu uma nova vida: casou, teve dois filhos e conseguiu cargos públicos




Foto: Reprodução

Um homem que vivia sob identidade falsa como diretor de uma escola pública em Ubaitaba, no sul da Bahia, foi preso na última terça-feira (27) por homicídio e estelionato. Élio Camilo, ex-policial militar, usava o nome de Geraldo Dantas Silva há pelo menos 13 anos, período em que construiu uma nova vida: casou, teve dois filhos e conseguiu cargos públicos.

De acordo com a Polícia Civil da Bahia, nem mesmo a família sabia da verdadeira identidade dele. Élio, de 56 anos, era procurado pela Justiça de Minas Gerais, onde foi condenado por dois homicídios cometidos há cerca de 30 anos. Em 2009, ele fugiu durante uma "saidinha temporária" do presídio e nunca mais retornou.

Após escapar, Élio viveu na cidade de Vilhena, em Rondônia, onde está sendo investigado por estelionato. Existe um mandado de prisão expedido pela Justiça de Rondônia relacionado a esse crime. Ao chegar na Bahia, ele adotou documentos falsos e prestou concursos públicos para a Secretaria Estadual da Educação (SEC), sendo aprovado para cargos de professor nas cidades de Maraú e Ubaitaba. Posteriormente, foi promovido a diretor.

Capturado no sul da Bahia, Élio não ofereceu resistência e afirmou que sabia que um dia seria encontrado. Ele foi transferido para o Conjunto Penal de Itabuna, onde permanece detido, e também foi autuado em flagrante pelo uso de documentos falsos.


Fonte: Metro 1


Redação : Altamirando de Lima ( Radialista DRT 5842 )
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