Robinho inicia curso profissionalizante de 'Eletrônica Básica, Rádio e TV' e participa de grupos de leitura para reduzir pena

 Robinho cumpre pena no Tremembé, interior de São Paulo, após ser condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo cometido na Itália, em 2013


Foto: /Justiça Federal


O ex-jogador Robinho, preso há dois meses por estupro coletivo, iniciou um curso profissionalizante de 'Eletrônica Básica, Rádio e TV' e participa de grupos de leitura para tentar reduzir o tempo de pena. Por lei, os detentos têm direito de reduzir a pena com base em estudo e trabalho na cadeia.

Robinho cumpre pena no Tremembé, interior de São Paulo, após ser condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo cometido na Itália, em 2013. Segundo o g1, o ex-jogador se inscreveu e aguarda em fila de espera por uma vaga na Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimental (Funap), que emprega presidiários em oficinas de trabalho e serviu como caminho para presos como Alexandre Nardoni e Suzane Richthofen. Enquanto não consegue a vaga, Robinho se dedica as outras duas formas de redução da pena.

Segundo o site do Instituto Universal Brasileiro (IUB), o curso tem carga horária de 600 horas e o kit completo, com apostilas, kit de equipamentos e vídeos, custa R$ 674,90. O ex-jogador adquiriu a apostila do curso e, ao final dos estudos, será aplicado um questionário de avaliação. Se aprovado, ele recebe um certificado de conclusão, que poderá ser usado para solicitar a redução de pena. Pelo programa de remição de pena previsto pela lei federal, a cada 12 horas praticadas de curso, o preso pode abater um dia de pena.

O cálculo para remição deve ser protocolado pela defesa no processo de execução penal e autorizado pela Justiça. Para o grupo de leitura, os presos podem escolher uma obra de interesse e ficam com ela por dia 30 dias. A partir disso, Robinho pode participar de grupos para discussão do livro e faz uma resenha, corrigida por profissionais que trabalham na penitenciária. O programa de remição prevê o abatimento de quatro dias da pena por cada livro lido pelos presos. Assim como os cursos, a remição por leitura deve ser autorizada pelo judiciário. 


Fonte Metro 1

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