"Cemitério de carros" se forma em Eldorado do Sul, no RS

 De acordo com o ministro Paulo Pimenta, o escoamento da água é uma das prioridades no momento

Na cidade, mais de 40 mil pessoas tiveram que deixar suas casas - (crédito: Carlos FABAL / AFP)

Em Eldorado do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre, um "cemitério de carros" se formou depois de o município ser inundado por águas que vieram do Rio Jacuí. Dezenas de carros e ônibus que tiveram que ser deixados por seus ocupantes aparecem submersos pela enxurrada.

 

O ministro Extraordinário para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, afirmou que serão disponibilizadas bombas para realizar a drenagem da água das enchentes que atingiram o estado, nesta sexta-feira (17). Nos próximos dias, o estado irá receber 27 equipamentos que deverão ser usados, principalmente, em municípios da região metropolitana de Porto Alegre.

No total, 18 bombas foram doadas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp); oito pelo governo do Ceará; e uma do estado de Alagoas. A Força Aérea Brasileira (FAB) está dando o suporte para o transporte dos materiais concebidos por via terrestre e aérea

De acordo com o ministro, o escoamento da água é uma das prioridades no momento, pois, mesmo que haja a diminuição no volume dos rios, os equipamentos atuais não possuem a capacidade necessária para escoar toda a água acumulada.

“Essa água entrou por cima dos diques [de contenção], ou rompeu os diques, e mesmo com o rio baixando ela não vai embora. Porque o dique ficou a proteção contrária. Ela virou uma piscina. Temos grandes piscinas na região metropolitana, especialmente Canoas, São Leopoldo e Porto Alegre“, expõe Pimenta.

Além disso, ele ressalta que, em uma próxima fase das ações de socorro ao estado, o governo tem em vista apresentar um plano para revitalizar todo o sistema de contenção da região.

“O governo federal quer ajudar a fazer um estudo para revitalizar todo esse sistema. Certamente, os diques terão que ser elevados, a modernização do sistema de bombas e a complementação daquilo que não foi feito”, completou.

Fonte Metro 1